Uma UFRJ líder, baseada no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, que oferece cursos noturnos de qualidade e uma infraestrutura moderna da tecnologia de informação e comunicação.
Uma UFRJ verde, arborizada, com parques tecnológicos de reciclagem, preocupada com a emissão de carbono zero para atmosfera.
Uma UFRJ acolhedora, responsável pela assistência estudantil e pela ascensão funcional de seus técnicos administrativos.
Uma UFRJ inovadora, que atrai para si centros de pesquisa externos a UFRJ como forma de estimular o empreendedorismo e melhorar o ensino de graduação.
Uma UFRJ transparente, que usa as mídias virtuais para divulgar seus relatórios anuais prestando contas à sociedade dos recursos públicos nela investidos.
Em meio à comoção pela perda de um patrimônio histórico inestimável, devido ao incêndio na capela do Palácio Universitário do campus da Praia Vermelha, e as reivindicações dos estudantes alojados por uma moradia mais digna, teve início o terceiro debate das eleições à Reitoria 2011-2015.
Mais uma vez, a chapa 99 largou na frente apresentando propostas consistentes para transformar a UFRJ em uma universidade do futuro, com uma expansão não só em números, mas também em qualidade.
Reconquista da liderança acadêmica
“Melhoramos muito nas últimas avaliações dos programas de pós-graduação da UFRJ, mas é importante que a excelência se faça sentir também no ensino de graduação. Não adianta termos vários grupos de excelência quando muitas vezes o ensino de graduação é negligenciado.” – observou o professor Angelo Pinto.
Para ele, a avaliação é essencial para que a UFRJ retome a liderança na área acadêmica e científica. “Precisamos de avaliação no sentido mais amplo da palavra, vendo a qualidade como meta” – ressaltou o candidato da chapa 99, propondo uma avaliação interna imediata dos cursos recém criados pela Pró-Reitoria de Graduação e o resgate da figura do Professor Visitante, para estimular o intercâmbio com membros da comunidade científica externa a UFRJ.
“Reunir pesquisa, ensino e extensão, essa tríade é indissociável. Muitas vezes o ensino ajuda no avanço da extensão e ela pode se beneficiar de um projeto de pesquisa. Essa integração é uma de nossas metas” – completou.
Ascensão funcional dos técnicos administrativos
“Nós devemos capacitar e qualificar todos os nossos técnicos administrativos. Admitir que 23% do corpo técnico administrativo da UFRJ não têm o Ensino Médio completo é uma irresponsabilidade” – avaliou o professor Ângelo Pinto.
Segundo ele, o Sindicato da categoria e a Reitoria da UFRJ devem se juntar para garantir na lei federal o estímulo e o direito à ascensão funcional. “É lamentável que o servidor consiga, com muito sacrifício, o seu diploma e se qualificar, e não tenha a ascensão funcional”.
Atração de Centros de pesquisa externos a UFRJ
“Na universidade do futuro, nós não podemos ficar distantes dos parques tecnológicos. Um centro de pesquisas de qualidade poderá ter impacto muito grande inclusive no ensino de graduação” – ressaltou o candidato da chapa 99.
Em sua opinião, a presença de centros de pesquisa externos a UFRJ, no campus universitário, pode propiciar um ambiente favorável ao empreendedorismo.
“Como pesquisador eu nunca poderia ter uma posição contrária à presença de Centros de Pesquisa externos dentro dessa universidade, o que tem que haver é transparência nos contratos, isso é a regra básica da sociedade. Sem transparência não se avança” – declarou.
UFRJ Verde
“Nós não podemos nos omitir na questão do verde na UFRJ, temos que ocupar o campus preservando as áreas verdes” – chamou a atenção o professor Angelo Pinto, que luta pelo projeto de emissão de carbono zero na universidade.
“Todo o pesquisador ou Diretor de Unidade, que faça a expansão do seu parque de equipamentos, tem que ter como contrapartida a plantação de árvores no campus, isso deve ser uma regra” – avaliou.
A criação de um parque tecnológico de reciclagem que integre a pesquisa, ensino e extensão na cadeia produtiva é uma dos pontos principais de seu programa para a Reitoria.
“Normalmente nós nos preocupamos com as grandes metas, com os grandes projetos e esquecemos que o planeta tem grandes problemas. Cabe a nós na universidade contribuirmos para a sua sustentabilidade” – refletiu o candidato da chapa 99.
Expansão Cursos Noturnos de Licenciatura
“Cursos noturnos significam justiça social, pois é à noite que podemos atender aquela grande massa de jovens que querem cursar uma universidade, mas precisam trabalhar durante o dia. E essa expansão deve se dar, principalmente, nas Licenciaturas” – pontuou o professor Angelo Pinto, consciente da deficiência brasileira em termos de qualificação de recursos humanos para atuar no ensino Fundamental e Médio.
Segundo ele, a expansão dos cursos noturnos deve vir acoplada a uma política de contratação de novos docentes e técnicos administrativos. “Ocupar essa universidade é responsabilidade nossa!” – exclamou.
Moderna Infraestrutura de Tecnologia da Informação
Atualmente, cada Diretor de Unidade, estrutura com recursos próprios, a sua rede de tecnologia da informação e comunicação. “Com estruturas separadas, as redes não estão em sintonia com a universidade. Elas precisam ter estruturas centrais” – observou o candidato da chapa 99.
Para ele, discutir em conjunto o que a comunidade interna deseja em termos da tecnologia da informação é o primeiro passo para nos tornarmos a UFRJ do século XXI.
Estudantes, Técnicos Administrativos e Docentes reflitam sobre os seus votos. CHAPA 99 nas eleições para a Reitoria da UFRJ. As urnas estarão tlhes esperando nos dias 11,12 e 13 de abril de 2011.Exerçam seu direito de votar. Vote!
Sobre o comentário de uma aluna da UFRJ ao final do debate, penso que deveria ser esclarecida quanto as suas colocações. Há expressões que não podem fugir ao uso culto da língua, mesmo que a voga social assim as utilize para expressar seus direitos mais legítimos. Um exemplo são as expressões assistência e carência. Assistir significa, na norma culta, algo ou alguém que assiste ao outro em alguma necessidade e/ou na prestação de algum serviço. Carência, por sua vez, significa falta de algo. Na sociologia moderna, assistência é dispor a comunidade o serviço de que ela necessita e tem carência. Nas diversas comunidades ditas excluídas, geralmente há mais carência que falta de assistência. Muitas delas têm serviços prestados, tais como escola, posto de saúde, posto de polícia, entre outros. Contudo, há carências significativas na prestação destes serviços, que geralmente são de má qualidade, como há carências no abastecimento de água e esgoto, de iluminação pública, de transporte, os quais muitas vezes até inexistem. Logo, aplicar o terno “comunidade carente” não constitui erro formal, quiçá material. Ocorre, que algumas pessoas compreendem pouco o uso destes termos aplicado às ciências sociais e acabam por utilizá-los, mesmo sem consciência, de forma leviana. Há de se tomar cuidado em usá-los e aplicá-los no sentido correto, tanto do vernáculo, quanto dos conceitos que os abrangem.
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